(28 anos de caminhadas, contos e acontecimentos)
São apenas 10 km aproximadamente que o separam do centro da cidade de Juazeiro, seu surgimento aconteceu em um momento de dificuldades e dores, perdas e aflições, era a grande enchente de 1979.
Com a elevada quantidade de chuvas o Rio São Francisco enche e em suas cidades ribeirinhas acontecem os grandes prejuízos por causa das inundações, deixando assim muitas famílias desabrigadas.
Diante da catástrofe causada pelas águas, o Presidente da República e o Ministro do Interior, Mario Andreazza que também respondia pelo BNH – Banco Nacional de Habitação, com o apoio do Governo Estadual e do Prefeito de Juazeiro, Arnaldo Vieira do Nascimento, assinaram um acordo entre a Diocese local, BNH e Ministério do interior, doando um terreno onde seriam construídas as casas para abrigar as famílias prejudicadas pelas chuvas.
Já no final de 1982, o bairro começou a ser habitado, logo de início muitas pessoas desistiram ficar nas moradias, pois não havia energia elétrica, transportes e outras infra-estruturas necessárias e que dessem condições dignas, além de tudo a área do bairro era circulada por uma grande cerca com duas cancelas.
No ano de 1984, teve inicio os trabalhos de desenvolvimento em conjunto com a Associação de Moradores, fundada no mesmo ano.
E assim o bairro foi deixando suas pegadas, traçando caminhos, formulando seus acontecimentos.
Começaram a chegar os acolhidos pelos próprios moradores, já traçando um caminho de cidadania e participação popular, hoje ela se chama Amélia Duarte.
Educação não poderia ser ausente nessa história, o Colégio Dom Avelar e a Escola Haydée Fonseca Falcão chegaram e até hoje vem contribuído com a formação de nosso futuro, crianças e pais também precisavam de um apoio, da escola para o trabalho, assim criaram o COPET – Centro de Apoio ao Pequeno Trabalhador, onde essas crianças estudavam em um turno e no outro eram atendidas socialmente pelo centro, infelizmente hoje se encontra fechado, mas a caminhada continua e os acontecimentos virão assim nossos contos se tornaram realidade.
Posto de saúde, posto policial, saúde e segurança necessidades diárias de todo cidadão, assim foram garantidas com uma árdua luta, surgindo assim uma grande vitória, centro comunitário tudo isso construído a mão de obra de moradores do bairro, gerando assim, uma renda para muitas famílias que se encontravam com dificuldades.
Chegou então em outro sonho, o povo ia para o centro da cidade a pé, e que caminhada, mas a luta comunitária provou mais uma vez que o povo unido jamais será vencido, olha lá e o ônibus do nosso bairro, a comunicação também era preciso, pois emergências e urgências sempre surgem, mas o telefone resolvia essa carência.
Nesse período o que se chamava de Juazeiro VI, VII e VII, passa a ser chamado de João Paulo II, homenagem feita e com certeza honrosa para essa comunidade. Muitos ainda chamam de Juazeiro VIII, mas na verdade ele é 10, apesar das muitas necessidades que ainda existem, esse bairro é quase independente.
Com o passar dos tempos o que antes era só um sonho realizado, passa a ter autonomia, hoje temos nossa própria Companhia de Policia Militar , e há segurança em nossa casa, temos um posto de saúde bem mais amplo, um CEO, è a saúde gerando saúde, temos escolas colégios, é a educação se multiplicando, temos cultura, esportes, religiões, dois vereadores eleitos péla população do bairro mostrando o poder político que podemos ter, tudo são conquistas que o povo luta, acredita e consegue.
É preciso que a história continue avançando, é preciso que os elos de tantas correntes se unam, e juntos formem a corrente do construir, do transformar e fazer acontecer, pois já dizia VANDRÉ – QUEM SABE FAZ , NÃO ESPERA ACONTECER. É preciso que a fama seja feita, que a verdade seja ouvida e que a luta seja nossa, de todos nós, pois hoje somos o maior bairro da cidade com aproximadamente 35 mil habitantes, independente de qualquer tipo de crédulo, pois o bairro é nosso, ele é nós somos ele.
Muito mais há para se falar de sua história, mas muito mais ainda para se descobrir de como fazermos para no futuro podermos contar, que ontem tivemos a coragem de lutar para que hoje tivéssemos aqui contando o valor de tantas lutas e saber que valeu apena, pois é assim que será continuada a caminhada, cantando e seguindo em novas estradas.
Parabéns João Paulo II, Pelos Seus 28 Anos.
28 de Maio de 1982
São apenas 10 km aproximadamente que o separam do centro da cidade de Juazeiro, seu surgimento aconteceu em um momento de dificuldades e dores, perdas e aflições, era a grande enchente de 1979.
Com a elevada quantidade de chuvas o Rio São Francisco enche e em suas cidades ribeirinhas acontecem os grandes prejuízos por causa das inundações, deixando assim muitas famílias desabrigadas.
Diante da catástrofe causada pelas águas, o Presidente da República e o Ministro do Interior, Mario Andreazza que também respondia pelo BNH – Banco Nacional de Habitação, com o apoio do Governo Estadual e do Prefeito de Juazeiro, Arnaldo Vieira do Nascimento, assinaram um acordo entre a Diocese local, BNH e Ministério do interior, doando um terreno onde seriam construídas as casas para abrigar as famílias prejudicadas pelas chuvas.
Já no final de 1982, o bairro começou a ser habitado, logo de início muitas pessoas desistiram ficar nas moradias, pois não havia energia elétrica, transportes e outras infra-estruturas necessárias e que dessem condições dignas, além de tudo a área do bairro era circulada por uma grande cerca com duas cancelas.
No ano de 1984, teve inicio os trabalhos de desenvolvimento em conjunto com a Associação de Moradores, fundada no mesmo ano.
E assim o bairro foi deixando suas pegadas, traçando caminhos, formulando seus acontecimentos.
Começaram a chegar os acolhidos pelos próprios moradores, já traçando um caminho de cidadania e participação popular, hoje ela se chama Amélia Duarte.
Educação não poderia ser ausente nessa história, o Colégio Dom Avelar e a Escola Haydée Fonseca Falcão chegaram e até hoje vem contribuído com a formação de nosso futuro, crianças e pais também precisavam de um apoio, da escola para o trabalho, assim criaram o COPET – Centro de Apoio ao Pequeno Trabalhador, onde essas crianças estudavam em um turno e no outro eram atendidas socialmente pelo centro, infelizmente hoje se encontra fechado, mas a caminhada continua e os acontecimentos virão assim nossos contos se tornaram realidade.
Posto de saúde, posto policial, saúde e segurança necessidades diárias de todo cidadão, assim foram garantidas com uma árdua luta, surgindo assim uma grande vitória, centro comunitário tudo isso construído a mão de obra de moradores do bairro, gerando assim, uma renda para muitas famílias que se encontravam com dificuldades.
Chegou então em outro sonho, o povo ia para o centro da cidade a pé, e que caminhada, mas a luta comunitária provou mais uma vez que o povo unido jamais será vencido, olha lá e o ônibus do nosso bairro, a comunicação também era preciso, pois emergências e urgências sempre surgem, mas o telefone resolvia essa carência.
Nesse período o que se chamava de Juazeiro VI, VII e VII, passa a ser chamado de João Paulo II, homenagem feita e com certeza honrosa para essa comunidade. Muitos ainda chamam de Juazeiro VIII, mas na verdade ele é 10, apesar das muitas necessidades que ainda existem, esse bairro é quase independente.
Com o passar dos tempos o que antes era só um sonho realizado, passa a ter autonomia, hoje temos nossa própria Companhia de Policia Militar , e há segurança em nossa casa, temos um posto de saúde bem mais amplo, um CEO, è a saúde gerando saúde, temos escolas colégios, é a educação se multiplicando, temos cultura, esportes, religiões, dois vereadores eleitos péla população do bairro mostrando o poder político que podemos ter, tudo são conquistas que o povo luta, acredita e consegue.
É preciso que a história continue avançando, é preciso que os elos de tantas correntes se unam, e juntos formem a corrente do construir, do transformar e fazer acontecer, pois já dizia VANDRÉ – QUEM SABE FAZ , NÃO ESPERA ACONTECER. É preciso que a fama seja feita, que a verdade seja ouvida e que a luta seja nossa, de todos nós, pois hoje somos o maior bairro da cidade com aproximadamente 35 mil habitantes, independente de qualquer tipo de crédulo, pois o bairro é nosso, ele é nós somos ele.
Muito mais há para se falar de sua história, mas muito mais ainda para se descobrir de como fazermos para no futuro podermos contar, que ontem tivemos a coragem de lutar para que hoje tivéssemos aqui contando o valor de tantas lutas e saber que valeu apena, pois é assim que será continuada a caminhada, cantando e seguindo em novas estradas.
Parabéns João Paulo II, Pelos Seus 28 Anos.
28 de Maio de 1982